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HGCR11 e HGRE11: Movimentações de carteira em setembro

Em setembro de 2024, a gestão do fundo de papel HGCR11 foi bastante ativa, realizando compras e vendas de aproximadamente R$ 118,1 milhões, com alocação líquida de R$ 20,1 milhões. Entre as vendas, destacam-se R$ 3,4 milhões do CRI Rede D’Or e R$ 14 milhões do CRI GPA, além de R$ 146 mil em cotas de FIIs. Já nas compras, o fundo reforçou sua carteira com R$ 7,8 milhões no CRI BR12 Sub (IPCA + 8,5%), R$ 10 milhões no CRI Mega Moda (IPCA + 8,2%) e outros R$ 10 milhões no CRI BHG (IPCA + 10,5%), entre outros. Também houve um movimento relevante de compra e venda de R$ 31,6 milhões no CRI Almeida Jr.

Outro ponto importante foi a aprovação de uma nova oferta de R$ 538 milhões ao preço de R$ 103,03 por cota, com detalhes que serão divulgados futuramente aos investidores.

No desempenho do fundo, o resultado por cota foi de R$ 0,98, com uma distribuição de R$ 0,95, além de uma reserva acumulada de R$ 0,66 por cota. O portfólio do HGCR11 está bem diversificado, com 85% alocado em CRIs, 12% em FIIs e 3% em caixa. A alavancagem é relativamente baixa, em 7%. A taxa bruta média ponderada do portfólio de CRIs é composta por 79% em IPCA + 7,9%, 20,7% em CDI + 3,6% e menos de 1% em  IGP-M + 8,7%.

Principais indicadores do HGCR11:

  • Preço: R$ 100,00
  • Alavancagem: 7%
  • Ganho de capital: 10%
  • Dividend Yield: 11,57%
  • Resultado por cota: R$ 0,98
  • Distribuição por cota: R$ 0,95
  • Reserva acumulada por cota: R$ 0,66
  • Portfólio: CRIs (85%), FIIs (12%), Caixa (3%)

Já o fundo de lajes corporativas HGRE11 teve um resultado positivo em setembro de 2024, impulsionado pela segunda parcela da venda do Edifício Faria Lima e a quinta parcela da venda do Centro Empresarial Dom Pedro. Além disso, o fundo recebeu um impacto positivo do pagamento da segunda parcela de um acordo com a Azul no Edifício Jatobá. No quesito comercial, seis andares na Torre Martiniano foram locados para a British Petroleum (BP) e o Sírio Libanês, restando apenas um andar disponível.

O HGRE11 também está em fase final de negociação para a venda do Edifício Antônio das Chagas e assinou um contrato com a Unifique para ocupar um andar no Centro Empresarial Guaíba, em Porto Alegre. No entanto, enfrenta devoluções de andares pela Totvs e Armac no mesmo edifício. As obras em outros ativos, como a Torre Martiniano e Chucri Zaidan, seguem em andamento.

O resultado por cota do HGRE11 foi de R$ 1,04, com uma distribuição de R$ 0,78. O fundo apresentou uma reserva acumulada de R$ 1,95 por cota e mantém uma vacância de 16,6%, com alavancagem baixa de 3,1%.

Principais indicadores do HGRE11:

  • Preço: R$ 104,90
  • Alavancagem: 3,1%
  • Dividend Yield: 10,00%
  • Ganho de capital: 31,6%
  • Resultado por cota: R$ 1,04
  • Distribuição por cota: R$ 0,78
  • Prazo médio contratual: 4,2 anos
  • Reserva acumulada por cota: R$ 1,95
  • Principais locatários: Totvs, Vivo e Befly

Tanto o HGCR11 quanto o HGRE11 mostram movimentações interessantes e diversificação de ativos. O HGCR11 parece bem posicionado no mercado de CRIs, com rendimentos estáveis e baixa alavancagem, o que pode atrair investidores que buscam segurança em ativos de crédito imobiliário. Já o HGRE11 oferece potencial de valorização com suas vendas e negociações de grandes empreendimentos, mas sua vacância e devoluções de espaços podem preocupar no curto prazo. Ambos os fundos podem ser boas opções, dependendo do perfil de risco e da estratégia de cada investidor.

FAQ – HGCR11 e HGRE11: Movimentações de carteira em setembro

  1. O que é o HGCR11?
    O HGCR11 (CSHG Recebíveis Imobiliários) é um fundo de investimento imobiliário focado em ativos de crédito imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Ele busca gerar rendimentos a partir de receitas recorrentes dessas operações de crédito.
  2. Quais são os principais ativos do portfólio do HGCR11?
    O portfólio do HGCR11 é composto majoritariamente por CRIs (85%), além de FIIs (12%) e uma pequena parte em caixa (3%). As operações incluem títulos de grandes empresas, como Rede D’Or e GPA, com taxas atreladas ao IPCA e CDI.
  3. Qual foi a alocação mais recente do HGCR11?
    Em setembro de 2024, o fundo fez diversas movimentações, incluindo a compra de CRIs como BR12 Sub (IPCA + 8,5%) e Mega Moda (IPCA + 8,2%), somando R$ 20,1 milhões em novas alocações líquidas.
  4. Qual é a taxa média dos CRIs no HGCR11?
    A taxa média ponderada dos CRIs no portfólio do fundo é composta em 79% por IPCA + 7,9%, 20,7% por CDI + 3,6%, e menos de 1% em IGP-M + 8,7%.
  5. Vale a pena investir no HGCR11?
    O HGCR11 é indicado para quem busca uma carteira de crédito imobiliário diversificada com foco em segurança e geração de renda. Suas alocações em CRIs de empresas sólidas e a baixa alavancagem (7%) fazem dele uma boa opção para quem busca uma combinação de rendimento e risco moderado.
  6. O que é o HGRE11?
    O HGRE11 (CSHG Real Estate) é um fundo imobiliário focado em lajes corporativas, investindo em grandes empreendimentos comerciais de alta qualidade, principalmente em regiões centrais e valorizadas.
  7. Quais são os principais ativos do portfólio do HGRE11?
    O HGRE11 possui ativos importantes como o Edifício Faria Lima, Centro Empresarial Dom Pedro, e a Torre Martiniano. O fundo também tem contratos com grandes locatários, como Totvs, Vivo e Befly.
  8. Qual foi a principal movimentação recente do HGRE11?
    Em setembro de 2024, o fundo recebeu a segunda parcela da venda do Edifício Faria Lima e a quinta parcela da venda do Centro Empresarial Dom Pedro, além de assinar novos contratos de locação na Torre Martiniano.
  9. Como está a vacância do HGRE11?
    A vacância do fundo está em 16,6%, o que representa um nível relativamente elevado para um fundo de lajes corporativas. No entanto, há negociações em andamento que podem reduzir esse percentual nos próximos meses.
  10. Vale a pena investir no HGRE11?
    O HGRE11 oferece oportunidades de crescimento com vendas e novos contratos de locação, mas a vacância e as devoluções de espaços são pontos de atenção. Para investidores que aceitam maior volatilidade em troca de possíveis ganhos de capital, pode ser uma boa aposta.

Investidor

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