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GARE11: Nova proposta para venda do imóvel BRF VISA

O fundo híbrido GARE11 acaba de receber uma nova proposta de aquisição para o imóvel BRF VISA, localizado em Santo Antão, Pernambuco. Recentemente, o fundo também recebeu uma proposta para vender o ativo GPA Campinas, como já havia sido abordado em outros comunicados.

Sobre o BRF VISA, trata-se de um centro de distribuição refrigerado de 30,7 mil m². A proposta é de R$ 273,44 milhões, ou cerca de R$ 8,9 mil por metro quadrado. O pagamento está estruturado em duas partes: 55% do valor na assinatura do contrato e o saldo a ser quitado em até 24 meses.

Se o negócio for fechado, o fundo poderá reduzir seu passivo em R$ 145 milhões e ainda reconhecer um ganho de capital estimado em R$ 67 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 0,5345 por cota. Esse retorno representaria uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 27% ao ano, ou seja, IPCA + 20,42% ao ano, equivalente a cerca de 250% do CDI no período.

A Guardian, responsável pela gestão do fundo, ressaltou que os valores ainda podem sofrer ajustes até a conclusão do negócio e que manterá o mercado informado sobre qualquer novidade. A gestora também comentou sua estratégia de manter o equilíbrio entre ativos logísticos e de renda urbana no portfólio, considerando alternativas que substituam o BRF VISA caso a venda se concretize. A tese de renda urbana, aliás, tem ganhado destaque e é vista como uma oportunidade de diversificação.

Principais indicadores do GARE11:

  • Vacância: 0%
  • Preço: R$ 8,88
  • Alavancagem: 23%
  • Dividend Yield: 11,63%
  • Ganho de capital: 0%
  • Resultado por cota: R$ 0,087
  • Distribuição por cota: R$ 0,087
  • Prazo médio contratual: 15 anos
  • Reserva acumulada por cota: R$ 0,00
  • Principais locatários: British American Tobacco (BAT), Grupo Mateus e Grupo Pão de Açúcar (GPA)

Essa proposta para o BRF VISA pode trazer uma boa valorização ao fundo, especialmente com a projeção de uma TIR expressiva. A diversificação do portfólio, especialmente em ativos de renda urbana, é uma estratégia interessante, que busca um equilíbrio entre risco e retorno em setores distintos. Se concretizada, essa venda reforça a tese de diversificação e traz uma possibilidade de ganhos atrativos aos cotistas, dando mais solidez ao fundo híbrido GARE11.

FAQ – GARE11: Nova proposta para venda do imóvel BRF VISA

  1. Qual é o foco de investimento do GARE11?
    O GARE11 concentra seus investimentos principalmente em ativos de logística e renda urbana, com locatários de grande porte e contratos de longo prazo. A estratégia é oferecer estabilidade nos rendimentos, diversificando o portfólio para equilibrar risco e retorno.
  2. Quais são os principais locatários do GARE11?
    Os principais locatários do GARE11 incluem empresas renomadas como BAT, Grupo Mateus e GPA, que ocupam ativos logísticos e urbanos com contratos típicos e atípicos de longo prazo. Essa estrutura reduz o risco de vacância e ajuda a garantir uma renda previsível aos cotistas.
  3. Como está o nível de vacância dos imóveis do GARE11?
    Atualmente, o GARE11 apresenta vacância zero, o que significa que todos os imóveis do fundo estão ocupados. Isso reforça a qualidade e a atratividade dos ativos, garantindo um fluxo constante de receitas para o fundo.
  4. Qual é o nível de alavancagem do GARE11?
    O GARE11 possui um nível de alavancagem de 23% em relação ao total de ativos, uma faixa considerada saudável para fundos imobiliários. Essa alavancagem é usada estrategicamente para maximizar o retorno dos cotistas, mantendo um equilíbrio entre capital próprio e financiamentos.
  5. Vale a pena investir no GARE11?
    O GARE11 é uma opção interessante para quem busca exposição a ativos logísticos e urbanos de alta qualidade, com locatários sólidos e contratos de longo prazo. A recente proposta de venda do imóvel BRF VISA pode gerar um ganho de capital expressivo, aumentando a atratividade do fundo. Para investidores que buscam rendimentos consistentes e um portfólio diversificado, o GARE11 pode ser uma escolha atrativa. Contudo, é importante avaliar o perfil de risco e a exposição a alavancagem, que podem impactar a performance em cenários econômicos desafiadores.

Investidor

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