O fundo imobiliário BTLG11 divulgou um Fato Relevante (FR) anunciando a venda de dois imóveis para o fundo GGRC11. Os ativos vendidos foram o BTLG Camaçari na Bahia, com 4,41 mil m² e locado para a Mills, e o BTLG Campinas em São Paulo, com 1,99 mil m² e locado para a Air Liquide. A transação totalizou R$ 57 milhões, sendo R$ 27 milhões pagos à vista em cotas do GGRC11, e o restante dividido em parcelas semestrais a serem quitadas até dezembro de 2025.
O movimento foi estratégico: esses imóveis, apesar de terem um perfil mais industrial e serem menos relevantes no portfólio do BTLG11, geraram um lucro estimado de 38% (cerca de R$ 0,36 por cota) e uma TIR de 23,9%.
Além disso, o fundo também informou um aditamento na venda do imóvel BTLG Ambev Santa Luzia em Minas Gerais, que teve o valor elevado para R$ 80 milhões (antes R$ 75 milhões). O pagamento será feito em parcelas até dezembro de 2024. Este imóvel, junto com o BTLG Dutra no Rio de Janeiro, já locado para a Supermarket, deve trazer um ganho de capital de R$ 0,81 por cota e uma TIR de 21,5%.
Vale ressaltar que os contratos dos imóveis vendidos possuem vencimentos próximos, como Camaçari (Julho de 2025) e Santa Luzia (Agosto de 2025). Outro ponto positivo é que as vendas ocorreram sem intermediários, evitando custos adicionais com comissões.
Nos últimos dois anos, o fundo vendeu imóveis que somaram R$ 185 milhões, gerando um lucro de R$ 43 milhões (R$ 0,99 por cota) e alcançando um preço 22% acima das avaliações de mercado, com uma TIR média de 23,2%. Isso reflete a eficiência da gestão ativa do portfólio do BTLG11.
Principais indicadores do BTLG11:
- Vacância: 2%
- Preço: R$ 96,26
- Alavancagem: 3,1%
- Dividend Yield: 9,59%
- Ganho de capital: 21%
- Resultado por cota: R$ 0,79
- Distribuição por cota: R$ 0,78
- Prazo médio contratual: 4,3 anos
- Principais locatários: Assaí, Amazon e Ambev
- Guidance de rendimentos por cota: R$ 0,74 – R$ 0,80
- Reserva acumulada por cota: R$ 0,05 + R$ 1,39 a ser realizado
A venda desses ativos reforça o papel essencial de uma gestão ativa na geração de valor para os cotistas. Com lucros acima das avaliações e contratos ajustados, o BTLG11 mostrou mais uma vez que sabe aproveitar oportunidades de mercado. Para investidores em busca de um fundo bem gerido, com foco em resultados e geração de caixa, o BTLG11 continua sendo uma alternativa interessante no setor.
FAQ – BTLG11: Venda de 2 imóveis ao GGRC11 por R$ 57 milhões
- Quais imóveis o BTLG11 vendeu recentemente?
O BTLG11 vendeu dois imóveis para o GGRC11: o BTLG Camaçari/BA, locado para a Mills, e o BTLG Campinas/SP, locado para a Air Liquide. Também foi concluída a venda do BTLG Ambev Santa Luzia/MG e do BTLG Dutra/RJ, este último já locado para a Supermarket. - Qual foi o lucro gerado pelas vendas de imóveis do BTLG11?
Nos últimos 24 meses, o fundo somou R$ 185 milhões em vendas de imóveis, gerando um lucro de R$ 43 milhões, equivalente a R$ 0,99 por cota. Além disso, o valor das vendas foi 22% superior às avaliações iniciais. - Os contratos dos imóveis vendidos pelo BTLG11 têm vencimentos próximos?
Sim, os contratos possuem vencimentos relativamente próximos, como Camaçari (Julho de 2025), Santa Luzia (Agosto de 2025), Campinas (Dezembro de 2027) e Dutra (Outubo de 2028). - Houve pagamento de comissões nas transações entre BTLG11 e GGRC11?
Não, as vendas foram realizadas sem intermediação comercial, o que evitou custos adicionais com comissões. - Vale a pena investir no BTLG11?
O BTLG11 tem se destacado pela gestão ativa de portfólio, maximizando lucros e obtendo resultados superiores às avaliações de mercado. Para quem busca um fundo focado em logística e com um histórico sólido de geração de valor, o BTLG11 é uma opção atrativa. No entanto, é importante avaliar o perfil de risco e verificar se ele está alinhado aos seus objetivos de investimento.